Em uma das maiores pesquisas feitas sobre satisfação e engajamento no ambiente de trabalho, o Instituto Gallup entrevistou, entre 2014 e 2016, 2,7 milhões de profissionais de 276 organizações em 155 países. Eles descobriram que somente 15% dos entrevistados se sentiam altamente engajados com o trabalho que faziam, ou seja, psicologicamente envolvidos em suas atividades e motivados a serem altamente produtivos.
O que nos leva a 67% dos entrevistados estarem desengajados, que se traduz em investir tempo, mas pouco esforço no emprego, enquanto 18% se sentiam altamente desengajados -- abertamente ressentidos por suas necessidades profissionais não serem atendidas.
Ao olhar esses dados, por que você imagina que isso acontece? Pode parecer que é porque eles não gostam do que estão fazendo. Isso levando em consideração como, atualmente, quem tem esse privilégio, busca fazer o que ama e encontrar um propósito nas suas ocupações.
Mas, até para minha surpresa, o sentido, o porquê desses entrevistados fazerem o trabalho, não era o principal fator de insatisfação. Sabe quais eram?
• Falta de reconhecimento;
• Não se sentir ouvido pelos líderes e superiores;
• Ausência de comunicação aberta e franca, de um interesse sincero pelos problemas uns dos outros;
• Falta de diálogo com os colegas;
E claro, a pesquisa também traz aquela estatística que assombra todos os líderes: 84% das pessoas que pedem demissão relatam como motivo a relação com o gerente direto. É o famoso "a pessoa pede demissão do chefe e não da empresa".