Escrever sobre Complexidade e as Novas Economias é antes de mais nada, não ter a pretensão e a ousadia de esgotar todo o entrelaçamento que existe entre estes temas. São muitos os insights que as economias emergentes nos trazem a respeito de impactos sociais, financeiros, emocionais, ambientais, físicos, espirituais e muito mais.
As Novas Economias buscam atuar nas dores e impactos negativos gerados até hoje pela forma como investimos e fazemos negócios. São práticas emergentes que procuram dar conta de novas formas de circular riqueza em nosso sistema econômico. Uma riqueza que esteja a serviço de diminuir desigualdades e cuidar da saúde do planeta. E isso significa, ter a coragem de romper com a ideia de que o lucro tem a exclusiva função de maximizar retorno ao acionista no curto prazo.
Isso significar dar ao lucro a sua função consciente de promover retorno a todos os stakeholders do negócio, além de gerar riquezas que atuem no bem-estar coletivo. Isso implica em ir muito além de um negócio próspero. Implica na coragem dos negócios assumirem um papel propositivo para uma sociedade próspera.
Cito aqui alguns movimentos que têm atuado com a disseminação e a educação para Novas Economias: Capitalismo Consciente, Sistema B, Economia Circular, Economia Donut, GameChangers, entre outros.
E por que isso é complexo?
Porque os caminhos não são óbvios. Conhecemos os resultados alcançados pelas ações feitas até hoje. Sabemos o que está bom e o que está ruim, o que queremos ver transformado. E isso exige observação, investigação, capacidade para colocar “o dedo na ferida”, e a intenção positiva de regenerar culturas, tanto das organizações quanto das famílias e das sociedades.