Quero começar agradecendo ao Luciano Lannes, editor da Revista Coaching Brasil, pelo convite para coordenar, novamente, os artigos que dão título à essa edição - Complexidade.
Obrigado, Luciano.
Transitar por esse tema é falar do mundo em que estamos vivendo, é compartilhar minhas ideias sobre esse contexto e, mais ainda, é trocar com profissionais excepcionais e aumentar meu conhecimento e repertório nesse assunto.
A natureza complexa pede Inovação e Co-laboração. Inovação por que a edição #92 alia o mundo das palavras com o mundo da imagem e vídeo – cada artigo aqui apresentado foi comentando por cada um de nós, basta somente você acessar os links ao final de cada artigo. Co-laboração porque a Revista Coaching Brasil se alia a plataforma 157next.academy com conteúdos relacionados, praticando o “ganha-ganha exponencial das novas economias” e ampliando ainda mais o universo de possibilidades.
O processo de criação dessa edição não podia ser diferente dos conceitos de Complexidade. Edgar Morin na sua obra Introdução ao Pensamento Complexo define assim: “a um primeiro olhar, a complexidade é um tecido (complexus: o que é tecido junto) de constituintes heterogêneas inseparavelmente associadas: ela coloca o paradoxo do uno e do múltiplo. Num segundo momento, a complexidade é efetivamente o tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos, que constituem nosso mundo fenomênico. A complexidade se apresenta com os traços inquietantes de um emaranhado, do inextricável, da desordem, da ambiguidade, da incerteza. Por isso, o conhecimento necessita ordenar os fenômenos, rechaçando a desordem e afastando o incerto, isto é, selecionando os elementos da ordem e da certeza. Ele vem para precisar, clarificar, distinguir, hierarquizar. Mais tais operações - necessárias à inteligibilidade - correm o risco de provocar a cegueira, se elas eliminarem os outros aspectos do complexus: é efetivamente, como eu o indiquei, "elas nos deixaram cegos.”