E, em um dia solene, a ser celebrado por muitos e muitos anos, o fundador, de caneta em punho, assina a documentação de estabelecimento de seu negócio. Com a voz embargada, ergue a caneta e diz: “Seremos a maior empresa de “X” do Brasil!”.
“Opsss... Para o filme! É isso mesmo, produção?”
Brincadeiras à parte, como garantir que, o que foi profetizado naquele momento em que, provavelmente, um sonho de vida ganhou forma, seja realmente concretizado?
Nas mais diversas escolas de administração, esta promessa para o futuro se chama “Visão Organizacional”, acompanhada por outros elementos que são a MISSÃO (propósito de existência da organização) e os VALORES (elementos de comportamento e posturas que são acreditados como norteadores das ações e tomada de decisão dentro da organização)
Muito além dos conceitos, o grande desafio é a sustentação desta visão, missão e valores na dinâmica do tempo. Muito difícil tentar “passar a limpo” elementos da administração estatizados antes da Pandemia, porém, em 1994, no livro “Feitas para Durar – Práticas bem sucedidas de empresas visionárias” (Collins & Porras), entre tantos pontos estruturados, metodológicos e racionais de disciplina na gestão, há uma “pincelada” no processo de comunicação e compartilhamento da visão da organização a todos os funcionários.
Comunicação, esta, feita por meio de instrumentos formais, por mídias escolhidas e desenhadas para o cumprimento de sua função. Na minha opinião, na maioria das vezes, muito pouco interativas para todos os interlocutores, parciais e indutoras de uma mensagem que nem sempre espelha a realidade (posso arriscar, que lá no fundo, até beiram a manipulação).