Como coaches somos convidados em diversas situa es para resolver o problema da equipe por definitivo ou para motivar colaboradores Esses convites sempre criaram em mim alguns desconfortos at que adotei tanto por h bito e baseada na minha tica profissional nbsp a pr tica de esclarecer e refor ar junto a esses clientes que naquelas situa es era preciso lidar com algo chamado imunidade mudan a Em outras palavras procurava explicar que a mudan a das equipes s pode ser iniciada por meio da reflex o e autoconhecimento de cada ser humano para ent o trabalhar o processo coletivo Mas nem tudo terra arrasada como nos ensina a hist ria para n o desistirmos frente aos primeiros obst culos e amea as Afinal de contas identificar quais s o os potenciais de cada equipe e empoderar cada integrante tamb m precisa permear a nossa pr tica como coaches Os relatos s o diversos ouvimos com igual normalidade hist rias baseadas em fatos reais outras nem tanto prov vel que voc j tenha vivenciado situa es semelhantes como coach No meu caso elas me estimularam a aprofundar estudos sobre a mudan a dos seres humanos e de suas equipes identificando a imunidade mudan a De forma persistente Robert Kegan e Lisa Lahey dois professores da Harvard University estudam esse tema h mais de anos Eles nos instigam a repensar nossa maneira de compreender a nossa imunidade mudan a tanto no mbito individual como no coletivo A inten o deste artigo nbsp descrever nbsp a experi ncia de abordagem da imunidade mudan a por meio do uso do mapa coletivo em uma equipe de uma institui o educacional privada no decorrer do ano de Quem sou eu e quem somos n s A autorreflex o e autoconhecimento s o processos iniciais de qualquer trabalho organizacional e n o por um acaso s o aspectos cr ticos em todos os tipos de relacionamentos O papel oculto da emo o na supera o do desafio de mudar e a necessidade do ser humano de encontrar uma maneira de levar aquilo que pensa como uma experi ncia pessoal para esfera coletiva levaram Kegan e Lahey a recomendar a constru o inicial do mapa individual nas equipes previamente elabora o do mapa coletivo Existem diversas maneiras poss veis para uso do mapa de imunidade mudan a coletivo e importante considerar vari veis como tamanh o do grupo rela es hier rquicas natureza da coletividade e disponibilidade ou interesse dos integrantes da equipe em participarem Nessa experi ncia espec fica da escola encontros pr vios foram realizados com objetivo de fortalecer a rela o de confian a possibilitando maior abertura nbsp clareza e entendimento das v rias partes que compunham o todo essencial refor ar que encontros com tal finalidade contribu ram sob nosso olhar para que resultados pudessem ser alcan ados posteriormente assim como para superar momentos de adversidade dentro do grupo durante a constru o do mapa coletivo Apresentamos a seguir o quadro que demonstra o modelo do mapa adotado para a experimenta o com a equipe da referida escola Na constru o da coluna os medos e receios s o normalmente individuais e trazer o consenso da equipe participante um desafio tanto para o facilitador quanto para o grupo Dessa forma adaptamos o mapa e n o utilizamos ao padr o tradicional do formato da Coluna Compromissos ocultos iniciado pela Caixa de receios medos Trabalhamos diretamente com os compromissos ocultos sem preju zo de resultados finais Quadro Constru do pela autora adaptado do modelo apresentado por Robert Kegan e Lisa Lahey no Livro Imunidade Mudan a Pag A utiliza o da din mica do World Caf na aplica o do Mapa nbsp A estrat gia utilizada para aplicabilidade do mapa coletivo na referida escola foi o World Caf Trata-se de uma metodologia criada por Juanita Brown e David Isaacs em que visa estimular grupos e equipes conversa o Dessa forma exploram-se nbsp temas relevantes e estimula-se a criatividade criando assim o espa o para que a intelig ncia coletiva possa emergir nbsp O termo caf aparece justamente para convidar as pessoas a conversarem de uma maneira informal medida em que os participantes v o trocando de mesas como se a dist ncia entre eles diminu sse e assim s o formadas redes de intera o em escalas cada vez maiores Isso quer dizer que ao mesmo tempo em que se nutre um ambiente de intimidade o engajamento cresce por meio das conex es entre perspectivas distintas Dentre as premissas validadas pelo World Caf foram i adotadas pr ticas para criar um espa...