Os profissionais da saúde, de um modo geral, são altamente capacitados, treinados e espe­cializados para suas funções e as exercem de modo magistral. Assim, quando o profissional é altamente dedicado, ele foca na parte principal, que é a qualida­de e entrega de seus serviços, seja ele dentista, cirurgião, mé­dico clínico ou qualquer outro profissional da área de saúde. Isto se deve ao fato de nossas universidades priorizarem as questões técnico-científicas em busca dos melhores e mais modernos tratamentos para a cura de doenças e não darem a devida atenção para as discipli­nas como gestão, finanças, ad­ministração, gestão de pessoas e marketing - tão importantes para estes profissionais e que no mercado atual têm feito um grande diferencial nas em­presas que têm colaboradores especializados nessas áreas de atuação. As faculdades ensinam a tratar doenças e curar pacien­tes com suas enfermidades mas não ensinam a ver a pessoa como um todo, com uma visão sistêmica e tampouco a ver a profissão como um negócio ou uma empresa. Por exemplo, um dentista ou um médico que tem uma agenda em dois consultó­rios e hospitais, está sempre em seu horário de trabalho atuan­do, estudando ou planejando seus tratamentos.

Normalmente, esses profissio­nais são muito centralizadores em todas as decisões, tanto nas questões técnico-científicas quanto nas questões de ges­tão e administração. Contudo, falta tempo e conhecimento técnico para gerir e administrar sua clínica ou consultório, que é um negócio como outro qual­quer. Mas, lidar com essas duas vertentes, a administração e a operação, ao mesmo tempo, é complicado, e por isso muitas clínicas fecham, mesmo tendo ótimos profissionais. Dessa for­ma, a grande necessidade des­ses profissionais é a de saber liderar com qualidade e eficiên­cia, delegar para sua equipe e ter competências nas áreas de gestão, marketing, gestão de pessoas e administração.