Uma pesquisa recente encomendada pela International Coaching Federation (ICF) e realizada pela PwC, buscou mapear a profissão de coach no mundo, com dados de mais de cinco mil profissionais, em 73 países. A constatação foi muito animadora. Apesar da recessão econômica, o mercado para esta profissão se mostrou em ascendência. No Brasil, de 2009 para 2011, houve um crescimento de mais de 300% no número de coaches atuantes.
São várias as possibilidades para este aumento do número de profissionais coaches dentro das empresas. Os executivos que atingem cargos de alto escalão, mesmo com capacidade técnica elevada, por vezes têm deficiências na prática diária, em como enfrentar os desafios do dia a dia. O Coaching acaba preenchendo uma lacuna que as escolas de negócios não conseguem suprir.
Outra razão desta crescente demanda pelo Coaching dentro das organizações pode ser a dificuldade de gestão em meio a um mercado extremante agressivo e competitivo, que exige resultados antes mesmo do executivo conseguir se adaptar ao novo cargo, entender a cultura organizacional. Além disso, o Coaching pode vir para abrir os olhos daqueles executivos que estão no cargo há muito tempo e já não enxergam onde é preciso mudar, por conta de um mercado em rápida transformação, mudança de hábito dos consumidores e novas tecnologias.
O fato é que o Coaching, por meio de suas inúmeras ferramentas, consegue captar a essência do corpo de colaboradores da organização. E assim estabelece uma comunicação eficaz e de confiança, onde ninguém engana ninguém. Não tem faz de conta. Há muita credibilidade e um olhar para dentro de si, para suas competências. Tudo com muita clareza. Não é à toa que a profissão de coach é uma das que mais cresce no mundo. Os profissionais estão preparados, com as ferramentas necessárias para auxiliar executivos e organizações a detectar todas as suas fraquezas e potencialidades e ajudar a conquistar resultados cada vez melhores. Mas até que ponto as empresas estão preparadas para a cultura de Coaching?