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Edição #9 - Fevereiro 2014

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O que é a cultura de COACHING?

A cultura de Coaching, como qualquer cultura organizacional, é algo que ocorre em níveis diferentes. Como descrito na analogia de Edward T. Hall, no modelo “iceberg de cultura”, há aspectos visíveis acima do nível da água, enquanto por baixo da superfície, há uma porção da cultura que fica invisível. A cultura se evi­dencia através de comportamentos observáveis e algumas crenças mais super­ficiais. A parte visível de uma cultura pode ser aprendida explícita e consciente­mente, com relativa facilidade. O conhecimento é objetivo. Por outro lado, na parte invisível da cultura é onde ocorre a aprendizagem tácita, principalmente inconsciente, tida como difícil de mudar, onde o conhecimento é subjetivo. Aqui se encontram as crenças mais profundas e os modelos mentais que ditam as nor­mas das ações e interações.

No seu livro “Cultura Organizacional e Liderança”, Edgar Schein fala de níveis de cultura: os artefatos, os valores de­clarados e suposições subjacentes e inconscientes. Esta maneira de des­crever cultura, com níveis diferentes, pode provocar uma reflexão sobre o processo de criação de cultura de Coaching nas organizações. A organi­zação tem um propósito e há a supo­sição de que o empenho coordenado de muitos pode realizar mais do que um indivíduo. Para haver uma coerên­cia, é desejável criar metas alinhadas com os objetivos organizacionais e desenvolver pessoas capazes e dis­postas a fazer as metas acontecerem. As abordagens de Coaching valorizam o engajamento do colaborador na re­alização das metas e solução dos pro­blemas, não apenas ensinando como fazer, mas ensinando como aprender. O Líder-Coach provoca o melhor do seu liderado dentro de um fenômeno relacional, que requer um alto grau de relacionamento interpessoal, res­paldado por capacidades específicas como empatia, escuta ativa, compre­ensão de múltiplos pontos de vista, discernimento a respeito de níveis de competência da sua equipe e uma postura de parceria no desenvolvi­mento das pessoas. Que porção disso pode ser explicitamente ensinada e o quanto disso precisa ser adquirido de forma gradual, pelo aprendizado que tem como base o reconhecimento coletivo de experiências compartilha­das, novas e de sucesso?

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