Não há margem de dúvidas, nem tem como suavizar esta realidade, e, apesar de usarmos palavras bonitas para atenuar a verdade, como descanso, partida ou viagem ao Paraíso, serei obrigada a ser franca e direta no texto de hoje para ajudá-los a se planejarem para algo que tenho certeza absoluta que acontecerá em nossas vidas: a morte.
Existem várias razões para que esta realidade traga um exercício de reflexão. Projetar a fé e buscar significados religiosos. Pensar no que vale a pena ser construído e usufruído ao longo da vida. Perseguir o legado que pretende deixar neste mundo. E ainda, planejar o suporte e sustento para aqueles que contam com sua ajuda financeira bem como arquitetar medidas eficazes para que a transferência de patrimônio entre as gerações ocorra da melhor forma possível.
O objetivo no texto de hoje é chamar atenção para esta última reflexão, que chamamos de Planejamento Patrimonial e Sucessório.
Existem algumas exceções de indivíduos que não precisam se dedicar a este tema. Por outro lado, a realização de um planejamento sucessório é importante para todos aqueles que estão formando família, possuem pais, filhos ou dependentes, estejam construindo ou ampliando o patrimônio e ainda compartilham comigo a previsão infalível de que um dia vamos morrer.
Normalmente, o interesse por este planejamento começa quando é chegada a idade mais avançada ou por um motivo de doença grave. Porém, considerando que a morte, apesar de certa, é imprevisível, não é recomendado deixar para amanhã, como diz o ditado, aquilo que podemos fazer hoje.