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Edição #89 - Outubro 2020

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Espiritualidade – a busca por sentido: uma trajetória transpessoal em Psicologia

Falar de espiritualidade e psicologia um grande desafio em fun o de sua proximidade com a religi o e a psicologia atrita com isto preciso que se diga que a religi o talvez a m e da espiritualidade mas h quem pense o contr rio Se em linhas gerais pode ser dif cil falar de espiritualidade e psicologia n o h essa dificuldade no tocante a psicologia transpessoal Mas a psicologia vai ent o atritar com a psicologia transpessoal que quase amaldi oada no campo em fun o de seu aberto di logo com as pr ticas religiosas nbsp Esta portanto a encrenca na qual entrei ao aceitar o convite para escrever este artigo que espero possa trazer alguma contribui o para voc caro leitor Vamos iniciar nossa conversa falando da origem desse atrito Quando a ci ncia surgiu no s culo XVII na cultura ocidental este fen meno promoveu uma ruptura definitiva no corpo da tradi o cat lica que j havia sido partida anteriormente no protesto de Lutero e Calvino entre outros em um processo que teve sua origem antes mesmo do cristianismo e que remonta filosofia grega Surgiu ent o naquele momento hist rico o que chamamos hoje de religi o que uma inven o do Ocidente Assim os conhecimentos foram classificados em quatro categorias cient ficos religiosos filos ficos e do senso comum Apenas para esclarecer o que chamamos de tradi o ou saberes tradicionais trata-se de um corpo hol stico integrado de conhecimentos e pr ticas que envolve dimens es religiosas filos ficas cient ficas e art sticas O Brasil possui muitas tradi es de conhecimento materializadas nas culturas dos muitos povos ind genas que habitam seu territ rio Assim na pr tica do paj n o h separa o entre ci ncia religi o filosofia e arte O mesmo acontece no Oriente no tao smo por exemplo N o existe portanto filosofia tao sta mas conhecimento tradicional tao sta que re ne as mesmas caracter sticas hol sticas dos conhecimentos tradicionais das etnias ind genas em nosso pa s Bem quando houve essa separa o no s culo XVII a tradi o perdeu seu lugar como produtora nica de subjetividade pois foi questionada pela ci ncia Surgiu ent o no conhecimento ocidental o que muitos chamam de redu o cartesiana ou seja a ci ncia ficou com uma dimens o l gico-epist mica do conhecimento materializada na ci ncia e a religi o ficou com a dimens o mito-simb lica Acontece que a subjetiva o que em linhas bastante gerais o processo de forma o de sujeitos indiv duos ou pessoas ficou meio manca ent o entregaram essa tarefa para a psicologia institu da ent o como ci ncia Aqui surge a primeira encrenca da psicologia com a religi o pois ambas passaram a disputar o campo da produ o de subjetividade A religi o o faz de forma heter noma a partir de um c digo moral lastreado em seus dogmas e a psicologia de forma aut noma lastreada pela laicidade fundamental das pol ticas p blicas e na tica profissional Assim...
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