As equipes estão presentes em todos os aspectos das nossas vidas - hospitais, escolas, empresas, polícias, voluntariado, dentre tantos outros aspectos - além de se tornarem mais complexas com o tempo - equipes autogeridas, remotas, híbridas, diversas etc. Essa complexidade, principalmente neste momento de crise, potencializou duas palavras, seja no ambiente organizacional ou na sociedade como um todo: colaboração e conexão.
Podemos dizer que o coletivo é mais forte do que indivíduos trabalhando isoladamente?
Pela minha experiência prática e como pesquisadora da área, posso afirmar que, em muitos casos, sim! As equipes podem combinar habilidades diversas e complementares de cada pessoa, estando prontas para plano B e uma mudança rápida de direção, além de apoiar uns aos outros para a redução de erros.
Porém, além dessa complementariedade técnica e de habilidades, a forma de interação entre as pessoas é essencial para potencializar essa força coletiva. Para isso, existe uma grande mudança de mentalidade em jogo, que trata justamente da experiência de colaboração e do fortalecimento dos times enquanto ponto capaz de impactar qualquer espaço da sociedade.
A ideia é que essa nova mentalidade se torne permanente, ultrapassando os limites da crise e se fortalecendo como um grande aprendizado. Essa é uma das principais formas de promover uma transição eficiente e tranquila de antigas estruturas para novas relações de trabalho, de equipe, de relacionamento e de convivência.