(...) “Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.(...) ”
São Paulo na Carta aos Coríntios.
Toda vez, que eu Dulce, penso sobre este tema, várias coisas emergem em minha cabeça: ICF, coaching, diferenças, formas de pensar, agir, sentir, cultura, mudança, processo de aprendizagem, olhar, perceber, escutar, aprender, novo, não saber…
Mas o que é de fato: Intercultural? Sendo coaches, podemos responder perguntando de várias formas: o que significa para você Intercultural? Ou, pode dar um exemplo do que chama intercultural?
Convido todos a lerem esta desconstrução: inter, significa “entre” e cultura: a forma de pensar, agir e sentir de um povo, pensando comprido, podemos inferir que o coaching intercultural é uma proposta de desenvolvimento e aprendizado entre um Coach e um Cliente, onde o sentir, pensar e agir estão juntos na condição humana, independente inclusive da Cultura.
Posso partilhar com os leitores que do ponto de vista pessoal; um dos maiores momentos de aprendizagem e amor que experimentei na minha vida, foi mudar-me para a terra de meu pai: Portugal.
Pude ampliar minha forma de pensar, agir e sentir. Outra vivência especial é a ampliação do nosso glossário pessoal, vejam só o que se pode ouvir quando se mora em Lisboa, mesma língua, porém, diferentes nações e geografia.
“ - Ok, Dulce, assim que sair da bicha, vou tomar uma bica e de lá comprarei um par de peúgas.”
O que será que a pessoa disse à Dulce?
Em nosso Código de Ética há um tópico que sinaliza a importância de todos sentirem-se incluídos tendo acesso a recursos e oportunidades. É o item 25 que diz: “- Como coach, evito a discriminação ao manter igualdade e justiça em todas as atividades e operações, e ao mesmo tempo respeito as regras e práticas culturais locais. Isso inclui, entre outros, discriminação com base em idade, raça, expressão de gênero, etnia, orientação sexual, religião, origem, deficiência ou situação militar. “