Às casas, às nossas lavras
às praias, aos nossos campos
havemos de voltar
Às nossas terras
vermelhas do café
brancas de algodão
verdes dos milharais
havemos de voltar
Trechos do poema de Agostinho Neto (Havemos de Voltar)
Cá em África, a nossa esperança não é o nosso petróleo, são os nossos jovens
Será África um continente pobre ou rico?
África é um continente rico em recursos naturais, mas continuamos pobres e vulneráveis à fome, à doença e à precariedade. O nosso desafio tem sido e continua a ser, transformar esta nossa riqueza em prosperidade sustentável.
A fórmula é simples: investir em Capital Humano.
Porque será que, apesar de estarmos no Século XXI a viver esta era global, continuamos aqui em África a não ter a capacidade para aproveitarmos a nossa própria riqueza?
O Luso moçambicano Luis Pinto brinda-nos com esta reflexão: “aqui em Moçambique, a realidade das nossas escolas públicas é simplesmente intolerável, principalmente fora das grandes cidades: escolas em condições precárias, algumas sem água, sem eletricidade, sem carteiras, turmas com 40, 50 ou até mesmo 60 alunos, professores com formação deficitária, sistema de ensino altamente desatualizado”.
O “output” desta máquina gerida por nós próprios está a escravizar-nos. Saímos das nossas escolas e das nossas Universidades com competências reduzidas (ou incompetentes) e com grandes dificuldades (ou incapazes) para competirmos no mercado de trabalho global dos dias de hoje. As empresas multinacionais a operar nos nossos países têm grande dificuldade em recrutar Gestores e Especialistas locais para as suas operações acabando por recorrer à contratação de grandes quantidades de expatriados que oneram os seus resultados operacionais.
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