O título deste artigo aborda duas instâncias importantes e interligadas referentes ao ser humano. A palavra biografia significa a “grafia da vida”, o que é escrito por uma individualidade. Salutogênese significa uma atitude que busca gerar vivências saudáveis.
A biografia transcorre em ritmos que se sucedem constituindo um fluxo no tempo que percorre o passado, presente e futuro. Um ritmo arquetípico é o ritmo dos setênios. Cada período de sete anos tem características de desenvolvimento específicas que acompanham o desenvolvimento físico, anímico (emocional) e espiritual (essência individual que é responsável pela autodeterminação), em face das diferentes idades. Também existem características específicas a cada ciclo de três setênios. Assim, no período de 0 a 21 anos o ser humano mostra seus talentos, dons e fraquezas que podem ser amenizados ou exacerbados pela educação recebida. A educação é essencial, pois prepara o indivíduo para sua expressão no mundo. No período de 21 a 42 anos ocorre o desenvolvimento e a transformação do que foi aprendido através da vida, do trabalho e da profissão. Através da autoeducação trazemos um novo significado ao que foi recebido pela educação. No terceiro período, dos 42 aos 63 anos (e nos próximos anos) o ser humano pode ter suas dificuldades transformadas em novos potenciais, tendo a possibilidade de se colocar acordado para as necessidades do mundo, através de processos de autodesenvolvimento. A vida pressupõe um constante processo de amadurecimento.
Portanto, todo este processo ocorre na relação entre o mundo interno individual (o pensar, o sentir e a capacidade para agir) e o mundo externo (a natureza e cultura humana – família, escola, sociedade). O mundo externo coloca desafios que exigem uma resposta do mundo interno. Por meio desta relação podemos perceber se existe ou não qualidade de vida. Esta não significa a ausência de problemas, mas uma condição de vida que permite conviver com eles de forma amadurecida, buscando o aprendizado através da capacidade de se criar resistência perante as adversidades.
Nas organizações e negócios de sucesso, a confiança tornou-se recentemente um tema muito presente. Há várias razões importantes para isso e todas elas refletem desenvolvimentos significativos no mundo profissional e nas expectativas dos trabalhadores e empregadores: novas gerações, novas tecnologias, necessidade contínua de adaptação à mudança ou ainda desenvolvimento crescente de... leia mais
Neste artigo vamos explorar como os instrumentos de assessment podem revelar perspectivas das almas de pessoas, grupos, organizações e até da sociedade. Vivemos a maior transição da humanidade com desafios planetários, complexos e interdependentes sem precedentes. As diversas crises (econômica, social, climática, moral, humanitária entre outras) que se sobrepõe, expõe o ser humano a... leia mais
A escola é vista como ambiente integrador principalmente relacionado à conceitos de aprendizagem, mas, sobretudo, aprendizagem acadêmica. Porém, o termo aprendizagem diz respeito não apenas ao conteúdo pedagógico, mas, ao processo de construção de conhecimento do indivíduo em vários campos da vida. O ambiente escolar é, portanto, um lugar que reúne oportunidades de desenvolvimento de... leia mais
São tantas atribuições todos os dias que deixamos de dar atenção aos processamentos mentais e emocionais, que nos arrastam de um lado para outro, de uma atividade para outra e, no final da jornada diária, ficamos com aquela impressão de total falta de disposição mental e física. Quem nunca não é mesmo? Esta falta de disposição advinda do cansaço e dos processos emocionais a que... leia mais
Eu acredito que estamos a caminho de onde desejamos estar, e essa é a imagem que materializa a nossa história. Esta ideia, somada à provocação que faz Chimananda Ngozi Adichie ao nos alertar sobre “O perigo de uma história única”, me gerou aquela sensação de que eu havia encontrado o óbvio: o trauma é uma história única. Ao mesmo tempo, a história única é o caminho do sucesso... leia mais
Ronaldo José de Lima Perlatto