Qual o fio que tece uma nova abordagem em capacitação?
As Constelações Sistêmicas Organizacionais, bem como as Estruturais, vêm transformar o paradigma de não haver metodologia para responder a determinadas questões do cliente. É possível facilitar o cliente a percorrer caminhos que ele mesmo não imaginava que existiam dentro dele ou na própria instituição.
No âmbito da Comunicação Organizacional, há um elemento preponderante: pessoas. Assim como na área de Recursos Humanos, a Comunicação se depara com os desafios das questões inter-relacionais. Afinal não servem lindos jornais que ninguém lê, cartazes incríveis que não foram vistos ou que, caso tenham sido, não foram codificados em suas mensagens a ponto de gerarem sentido em quem os lê.
Ao desafio das questões inter-relacionais, somam-se os desafios de gestão que perpassam cotidianamente conflitos em comunicação. Esses conflitos costumam parecer abstratos, tanto para gestores quanto para assessores.
Possivelmente nos parecem abstrações porque conflitos em Comunicação nascem em indivíduos, mas moram nas intercessões. As situações que geram as crises de comunicação não são propriedade de uma ou outra pessoa, de um ou outro setor. Acontecem no que o monge vietnamita Thich Nhat Hanh chama de interser[i].
Compartilhamos dessa visão no Instituto Inspiralante, onde sou co-fundadora, e fomos buscar metodologias de abordagem sistêmica para implementação de novas práticas de soluções em gestão para Comunicação Empresarial.
Denominamos esse serviço de Comunicação Sistêmica e, para compartilhar nossa experiência nessa área, escolhemos um caso muito especial para o Inspiralante, por se tratar de uma instituição cujo propósito também é a inovação.
Nossa relação foi iniciada em 2017. O objetivo do Colégio Opção era materializar uma horta em mandala que oferecesse aos estudantes a oportunidade de lidarem com o ciclo do plantio. Vale contextualizar, o Colégio Opção possui ensino desde a Educação Infantil ao Ensino Médio, com preparo para o vestibular. Por está situado na cidade de Uberaba, no triângulo mineiro, os colaboradores e estudantes vivenciam questões de saúde ligadas ao clima seco do cerrado.