Uma abordagem que tem sido a cada dia mais notória na área terapêutica das famílias ou nas organizações. Esse artigo tem como referencial teórico, fontes bibliográficas de Bert Hellinger, autor que fundamentou as constelações familiares e sistêmicas. A Constelação Familiar e Sistêmica, é uma abordagem que pode ser aplicada de forma individual ou em grupo; refere-se ao esclarecimento, à compreensão mais ampla de uma situação, de modo a facilitar que, a partir dessa maior compreensão, o cliente possa ele mesmo, encontrar meios próprios de avaliação e de soluções para as situações. É oportuno ressaltar que a Constelação Familiar, foi reconhecida pelo Ministério da Saúde, e introduzida na regulamentação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no ano de 2018, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), levando em consideração a crescente legitimação da sociedade. Hellinger (2005), ressalta a importância de dois movimentos que contribuem para tal conhecimento, são eles: o esforço científico e o fenomenológico, segundo o autor, ambos se completam.
A Constelação Familiar e Sistêmica, pode ser utilizada para qual situação?
Hellinger (2011) ressalta que a Constelação Familiar tratava inicialmente das relações pessoais; ao longo de suas experiências, fundamentou as ordens básicas do amor, na qual os relacionamentos podem ter êxito ou fracassam. Quando estendeu o seu trabalho nas leis do sucesso e do fracasso com enfoque nas empresas, organizações, trabalho e profissão, o autor supracitado considerou que estas também seguem as mesmas ordens em destaque nas Constelações Familiares. São elas: o pertencimento, hierarquia e o equilíbrio entre dar e receber.
As três Ordens
Quando nascemos numa família, temos elos visíveis e invisíveis, porém, nem sempre esses aspectos são notados, isso pode acarretar consequências que provocam entraves no desenvolvimento de cada ser, consequentemente na carreira e processos de escolha da profissão. Hellinger (2013) diz que não se pode comparar uma empresa com uma família, onde cada um tem o mesmo direito de pertencer; na empresa só pertence aquele que colabora com um desempenho correspondente.