Uma das coisas mais interessantes sobre os processos de coaching de carreira é observar os elementos trazidos pelos coachees no início da nossa jornada e compará-los ao resultado final, após alguns meses de trabalho. Gosto de lembrar como tudo começou, o caminho que percorremos juntos e ver a força interior que eles tiveram para chegar onde estão.
O processo de coaching de carreira é um mergulho em si mesmo, onde o cliente investiga e se aprofunda nos quesitos fundamentais de sua atuação profissional. Durante o processo falamos sobre Valores, Necessidades, Inclinações Profissionais, Talentos, Competências e até mesmo revisitamos Sonhos antigos (ainda) não realizados. Alguns dos elementos que emergem são novas descobertas, outros são apenas resgatados, pois estavam adormecidos ou esquecidos no piloto automático do dia a dia. E a ideia é essa mesmo, trazer tudo à tona, na superfície, para organizar e tornar a tomada de decisão cada vez mais consciente.
Esses meses de trabalho são de muita aventura, frio na barriga, pois não temos a mínima ideia de onde iremos chegar (nem eu, nem os clientes). Muitas vezes eles chegam com uma demanda e, no meio do processo, descobrem que querem completamente o oposto daquilo. Em outras, eles mesmos acabam criando novas possibilidades que não estão sequer mapeadas nos conhecidos Guias de Profissões, vendidos nas bancas de jornais.