Em meados de 1942, Carl Rogers publicou sua obra “Counseling and Psychotherapy”, baseada em suas intervenções de aconselhamento profissional no ambiente corporativo, onde acenava para a necessidade de desenvolvimento de pessoas. A partir de então, seus estudos apontavam que o aspecto social em uma organização teria mais importância do que o foco em produtividade em si. Hoje, em plena 4ª Era Industrial, quero reforçar esta visão, colocando o processo de coaching executivo numa posição privilegiada, como uma prática para desenvolvimento de líderes e outros componentes desse sistema integrado que é a empresa.
É fundamental ressaltar que o grande desafio desta era é interrogar a rotina, a estabilidade de ideias e pensamentos, com as novas perspectivas, em função da velocidade de mudanças, incertezas, complexidade de cenários, ambiguidade de respostas, além da presença cada vez mais intensa de máquinas, robôs e inteligência artificial, que ora competem com a inteligência e o conteúdo humano, e ora os complementam.
A essência deste programa, aplicado aos executivos, está em ajudá-los a entender esse cenário e resolver os conflitos internos relacionados. Dessa forma, auxiliando-os a converterem o que desenvolvem, durante esse processo de reflexão, racionalização e transformação, em eficácia e resultados esperados para a organização.