“Fotografias são pegadas de nossas mentes, espelhos de nossas vidas, reflexos de nossos corações, memórias congeladas que podemos manter em quietude silenciosa em nossas mãos – para sempre, se quisermos” Judy Weiser
É muito comum aos que participam de workshops Points of You® sentirem-se surpresos, talvez até mesmo encantados, como se algo “mágico” tivesse ocorrido. E embora o “inesperado, mas preciso” seja um dos valores componentes do DNA Points of you®, podemos dizer que por trás dessa magia há algo muito simples: fotografia.
As fotografias, além de arte, são uma das formas de comunicação mais apreciadas pela sociedade. Desde seu primeiro registro na história (em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce), elas têm se transformado uma linguagem universal. E embora tenha havido uma grande evolução tecnológica ao longo dos anos (maior resolução, maior qualidade e realidade das cores, etc), uma característica permanece intocada: sua ampla capacidade de expressão.
Como nos lembra Fontcuberta, “o fotógrafo não é um caçador de imagens, mas um pescador de momentos”. O ato de fotografar, vai muito além de um “clique” ou de uma cópia da realidade; a foto traz a percepção, os sentimentos, os conflitos, enfim, a subjetividade de quem está fotografando. Ao mesmo tempo, a fotografia também traz à tona a subjetividade de quem a vê. A imagem é “bruta”, não verbal, mas quando damos sentido à ela, é a nossa essência que está se manifestando. O significado da foto, então, não se encontra tanto nos aspectos visíveis, e sim nos detalhes que escolhemos enquadrar e entender como “realidade”. Assim sendo, a fotografia é uma forma de comunicação, e uma ferramenta de autoconhecimento. Afinal, “a reação que uma pessoa tem de frente a uma fotografia que ela considera especial pode revelar muito sobre si mesma, se forem feitas as perguntas adequadas.” (Judy Weiser)