Todas as pessoas querem experimentar o sentimento de autoestima. Para isto definem de maneira conscientemente, ou por impulso, os comportamentos que julgam mais adequados para os desafios da vida.
Na maior parte do tempo nossos coachees tem pouca oportunidade, ou repertório, para refletir sobre suas dinâmicas na vida e as consequências que seus comportamentos podem gerar na sua performance. Ao sentar conosco, presencialmente ou de forma remota, surge um momento especial durante o qual ele reflete de forma consistente sobre seu modus operandi no dia-a-dia. Esta reflexão vai levá-lo a escolher adequar comportamentos à luz de uma nova percepção, potencializando o seu melhor e respeitando o melhor do outro.
É nesta janela de oportunidade que as Dinâmicas Humanas podem ser a porta de entrada para entender as consequências de nossas colocações, de nossos modelos mentais e de nossos vieses inconscientes que geram ruídos de comunicação e eventualmente conflito no dia a dia.
Se todos nós tivéssemos os mesmos filtros pelo qual olhamos para o mundo e o julgamos não haveria problemas de mal entendido... mas não é bem assim. Não é?
Uma grande parte dos conflitos que vivemos é fruto de um ruído na interpretação dos comportamentos apresentados quando nos relacionamos. Quem sabe você já tenha vivido a experiência do seguinte diálogo:
- Nossa! Como você pôde ter me “queimado” na reunião de hoje de manhã?
- Eu...???
- Claro você! Quando você comentou meu trabalho, daquele jeito, na frente de todo mundo!
- Desculpa,... não era a intenção!
- É! Mas foi o que eu entendi!
Se você já presenciou um diálogo deste, possivelmente foi testemunha de um conflito fruto do não entendimento de um posicionamento de uma “Dinâmica Humana” frente à expectativa de outra “Dinâmica Humana” .
Se as Dinâmicas Humanas são “jeitões” que temos e usamos para ter sucesso na vida, podemos inferir que estes jeitos tem formas e necessidades de comunicação. verbal e não verbal, singulares.