1 - Sumário
Neste artigo vamos focar nas características que deve ter uma equipe de alta performance em que as pessoas sentem orgulho pelos resultados alcançados e prazer no que fazem. Veremos os cuidados que devemos ter na escolha do melhor conjunto de integrantes de cada equipe, que leve à complementaridade adequada e harmoniosa, em função dos desafios a alcançar e das características mais naturais de cada um dos seus membros, trazendo a todos maior satisfação no seu dia a dia.
Em um mundo cada vez mais rápido, atrair, desenvolver e reter os melhores talentos é o único caminho para as organizações em seu crescente desafio de criar valor e se manter competitivas (fazer certo a coisa certa).
Para isso usaremos as Dinâmicas Humanas que possibilitam ver de maneira simples e prática como cada membro da equipe complementa o outro. Em seguida mostraremos experiências e vivencias dos articulistas em suas vidas profissionais com diferentes equipes bem como suas lições aprendidas.
2 - Porque usar as Dinâmicas Humanas (DH)
Geralmente as equipes de uma organização não são formadas a partir de uma especial preocupação com os “Jeitos de Ser” de cada integrante. Vamos ver como poderemos potencializar o seu desempenho, levando em conta os desafios e o “mix” de características necessárias para o seu sucesso.
Somos naturalmente bons em algumas habilidades e não tão bons em outras de natureza oposta. Somente o autoconhecimento nos permite identificar e gerenciar tanto as características mais naturais, nas quais nos sentimos mais à vontade, como as que necessitam de esforço e aprendizado para serem lapidadas pelas experiências da vida.
As Dinâmicas Humanas além da sua rápida memorização por seus aprendizes trás uma grande facilidade de entendimento de como cada um de nós funciona. Embora outras metodologias de assessment como o DISC, MBTI e Eneagrama sejam também muito úteis para conhecermos todas as nossas características pessoais, as Dinâmicas Humanas, com apenas quatro tipos representando 95% da nossa sociedade, facilitam o desafio de ajustarmos nosso comportamento a cada situação. Diferente das outras metodologias, as DH evitam tabular e categorizar as pessoas, pois a aprendizagem se dá de forma interativa e com a observação do seu próprio comportamento e dos demais até que experimentem a sua autodescoberta. O que se investiga é a dinâmica, o processo de funcionamento, que é diferente de listar características externas de comportamento.