Queixas como essas, muito repetidas por vários clientes em terapia, têm me mostrado como as Dinâmicas de Personalidade, são uma espécie de coluna vertebral dos comportamentos e formas de ver e ser visto no mundo. Essa “coluna vertebral” organiza os indivíduos pela forma como interagem com os vários “inputs” que a existência em um grupo social nos impõe.
Cada grupo evidencia talentos e deficiências originais e determina, a forma automática e de menor gasto de energia com a qual cada um se relaciona com o mundo, externo ou interno. A forma central de relacionamento é determinada por três princípios universais. Todos temos a presença destes três, mas o que define nossa “dinâmica de personalidade” é sua combinação em diferentes formas e graus. Cada um dos três princípios tem atributos que lhe são próprios, à saber:
A organização interna destes três princípios determina um estilo básico de nos organizarmos mental, emocional e fisicamente. Esta organização, impacta e diferencia aspectos como: forma de resolver problemas, função em uma equipe e de liderança, processos de aprendizagem, comunicação e desenvolvimento, forma de resolver problemas e em manutenção da saúde.
O atendimento como terapeuta me possibilitou enxergar com clareza que algumas queixas são pontos centrais em cada agrupamento e dificultam sobremaneira a aceitação do outro e de seu funcionamento diferente. O conflito nas relações está no fato de que esta forma “semiautomática” de responder, sendo entendida pelo indivíduo como a única possível, ou a mais adequada, se choca com as outras formas diferentes de processar o mundo (outras dinâmicas de personalidade), e em muitos casos traz sofrimento às relações.
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