Caros leitores,
Um mosaico de cores para simbolizar as infinitas possibilidades do ser humano. Colocar as pessoas em caixinhas, pasteurizá-las, pode simplificar o esforço de análise para compreender e lidar com esta diversidade. Entretanto, em nada nos auxilia, pois somente nos prende a modelos, limitando nossa perspectiva. Tipologias são de extrema utilidade para mostrar comportamentos e ações típicas de cada tipo, mas longe de resumir uma pessoa a um determinado. Somos feitos de misturas. Somos histórias, somos feridas da infância, somos mágoas e machucados do adulto, somos alegrias, somos esperanças, somos fé, somos quem pretendemos ser, somos quem negamos ser.
Nesta edição trazemos as Dinâmicas Humanas para nos auxiliar a compreender um pouco melhor o ser humano. O que são as Dinâmicas Humanas? Em seu texto do dossiê, Carlos Cardoso e Eduardo Malta Campos tratam da conceituação. Eles colocam:
“Todo Ser Humano possui três princípios arquetípicos de acordo com o ensinamento de Rudolf Steiner, criador da Antroposofia, são eles: o Mental (M) do pensar, lógico, frio que pode ser representado pela nossa cabeça; o Emocional (E) onde moram nossos sentimentos e emoções que pode ser representado pelo nosso coração e o Físico (F) do planejamento, da ação, do ir ao mundo, que pode ser representado pelo nosso corpo, braços e pernas”
É com base neste princípio, que a disciplina das Dinâmicas Humanas foi construída, compreendendo o ser humano em um processo, em movimento, em mudança, e não estagnado dentro de uma caixa.
Dinâmicas Humanas já estava em nossa pauta há meses. Então, conversando com Fátima Lisboa, ela sugere coordenar uma edição com o tema. Foi o universo conspirando. Topamos de imediato. Fátima começa a movimentação para montar o time para o dossiê, e após alguns dias me diz ter pessoas e conteúdo para muito mais do que seis artigos. Com alegria, abri a possibilidade de fazermos duas edições.
Aqui vocês saboreiam a primeira delas, trazendo uma riqueza para a compreensão das múltiplas possibilidades que nos oferece para compreender e lidar com as nossas diferenças.
Tenha uma excelente leitura.
Luciano Lannes
Editor
Artigo publicado em 01/07/2019