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Edição #73 - Junho 2019

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Eu também voei do ninho

“1990, foi um ano um tanto curto para tantos acontecimentos; eu completei 19 anos, passei em um concurso publico, me tornei mãe de um menino, me livrei de um casamento de quatro anos em que sofria violência domestica, perdi minha mãe, mudei de cidade e fui morar sozinha”.

Esse indômito ano quase me engoliu, tudo estava tão inusitado, e os meus papeis inaugurais, me fizeram travar... parar no tempo. Nunca havia sido mãe, não me preparei para estar órfã e seria a primeira vez que assumiria um trabalho tão sério junto a uma secretaria no governo de São Paulo.

O tempo passou e eu literalmente não saí do lugar, continuei trabalhando sem perspectiva de crescimento na carreira. Posteriormente me casei e tive mais dois filhos, entretanto continuava com a sensação de estagnação pessoal. Em um rompante de auto-observação, quando dei por mim, estava pesando 92 quilos e havia desenvolvido diabetes e hipertensão por levar a mesma rotina durante dezesseis anos. Cada vez que eu parava para refletir tinha a sensação que estava parada lá em 1990, com medo da vida e me escondendo atrás dos meus papeis sociais.

Em 2001 entrei para a faculdade de Direito e quando já estava cursando o terceiro ano do curso, avistei alguns alunos da educação física em uma piscina olímpica, todos muito felizes. Então pensei: “Eles estão felizes porque provavelmente estão fazendo o que querem, estão realizando os seus sonhos e eu, será que estou fazendo o que quero? E se não estou? eu me pergunto novamente -Por que não? Por que eu não mudo de curso, do que eu tenho medo?”

Percebi que havia sido um erro o curso de Direito e a primeira coisa que fiz foi mudar de universidade e de curso. Migrei para o curso de Sociologia e Política na Fundação Escola de Sociologia e Política- FESPSP, instituição que admirava imensamente. Fui também fazer o curso de Teatro do Oprimido do Teatrólogo Brasileiro Augusto Boal (1931-2009) e comecei a dar aulas e oficinas de Valorização Humana.

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