“Time is money”? Discordo desta máxima, porque acredito que Tempo é vida!
Gestão do tempo está mais atual do que nunca e todos almejam mais tempo para fazer coisas que são deixadas de lado, em detrimento das urgências. Certa vez alguém perguntou para o Buda: - Qual é o maior erro que cometemos na vida? E ele respondeu: - É pensar que temos tempo. O tempo é livre, mas não pode ser comprado. Você não pode tê-lo, você pode usá-lo. Você pode gastá-lo, mas você não pode armazenar ou criar tempo. E o tempo mais importante é o tempo presente, o instante em que se vive agora.
Nós não podemos controlar o tempo!
A única certeza é que ele irá passar, tendo ou não feito o que queríamos. Por esta razão precisamos aprender a usá-lo da melhor forma. Os gregos costumavam definir o tempo através de dois Deuses: Kairós e Chronos. Kairós, é qualitativo, representado por um jovem alado, com uma única mexa de cabelos na frente e tendo a nuca lisa, não podendo ser retido. Kairós, embora veloz, não ultrapassa a medida, por isso é o tempo oportuno, o aqui e agora, o tempo presente. E Chronos é o senhor do tempo, aquele que devora ao mesmo tempo em que cria. Chronos é quantitativo e deu origem ao cronômetro, ao calendário e ao hábito de mensurar o tempo, o relógio. A nossa cultura privilegia Chronos e estimula a produção frenética. Para a grande maioria, cumprir metas é mais importante do que celebrar as vitórias. Muitos profissionais dedicam ao trabalho mais horas do que o desejável, assumem mais compromissos do que são capazes de cumprir e deixam para depois coisas importantes, por falta de tempo. A autocobrança exagerada sugere que a pessoa é ineficaz e que o tempo de que dispõe é insuficiente. Isso provoca ansiedade, preocupação e estresse. Mas, se ao invés de se culpar, ou culpar os outros à sua volta, esta pessoa parasse e avaliasse o que a está impedindo de obter os resultados desejados, poderia perceber que necessita rever as estratégias que utiliza. E pequenas mudanças de comportamentos, hábitos e atitudes, poderiam ajudá-la a conseguir o que deseja. A reflexão amplia a autopercepção e ajuda a identificar o que precisa ser mudado ou alterado. Na metodologia The Inner Game utilizamos uma ferramenta chamada STOP, que facilita este processo e é possível aplicá-la em inúmeras ocasiões, como por exemplo ao final de um dia, para avaliar se o esforço despendido compensou os resultados obtidos. Pense como foi o seu dia, numa ocasião em que você se considerou pouco produtivo: