Meu primeiro contato com o conceito de supervis o foi ainda na faculdade quando discutimos alguns artigos sobre a pr tica reflexiva na forma o do professor Naquela altura eu n o identifiquei o potencial transformador que a reflex o sistem tica e apoiada por um olhar externo pode ter em nossa atua o profissional e em nosso desenvolvimento pessoal Ao atuar com pessoas diariamente estamos nos expondo s diferentes culturas e modos de pensar e agir dessa maneira prov vel que n o iremos acertar sempre em nossas interven es Em profiss es nas quais o relacionamento profissional-cliente profissional-paciente no caso da sa de chave para o sucesso torna-se essencial quase obrigat rio que o profissional se disponibilize para a aprendizagem cont nua sobre sua pr tica Michael Carrol produziu um bel ssimo artigo fazendo uma an lise sobre o que supervis o Irei trazer alguns dos pontos da sua reflex o e convidar o leitor para o contraponto na sa de tanto na atua o como especialista m dico enfermeira nutricionista fisioterapeuta educador f sico et quanto na atua o como coach em sa de e bem-estar Carrol contextualiza quatro est gios hist ricos da supervis o Na poca de Freud j havia alguma evid ncia de que pequenos grupos se reuniam para discutir e rever os casos uns dos outros Na d cada de surge um tipo de supervis o como consequ ncia das novas abordagens em psicoterapia adicionais a abordagem tradicional psicodin mica essa supervis o estava vinculada abordagem te rica da interven o counseling-bound psychotherapy-bound De acordo com o autor a supervis o foi se distanciar de fato da an lise terapia na d cada de passando a ser um processo mais educacional do que terap utico com foco passando da pessoa que faz o trabalho para o trabalho propriamente dito A partir desse momento diversos modelos e designs de supervis o surgiram e ficaram populares deixando uma clareza maior sobre a diferen a de supervis o e terapia aconselhamento...