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Edição #71 - Abril 2019

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“Suas forças naturais, as que estão dentro de ti, serão as que curarão suas doenças” Hipócrates

Hipócrates, o pai da medicina, considerava necessário saber o que é o homem na sua integralidade para pensar sobre a saúde, destacando que o ser humano é caracterizado por um complexo que inclui pensamento, palavra, corpo, contexto e espiritualidade.

Este sistema considera a relação que constrói a pessoa com seu entorno, consigo mesma e com o transcendente, e que estruturam as bases da identidade e o significado da própria vida. Neste caso, um estado saudável como resultado de um equilíbrio destas dimensões, representa um meio necessário, mas não suficiente, de construção de um propósito e um significado do SER. Em definitiva, todo um sentido ontológico da Saúde.

Ontologia e Saúde

O mundo dos seres humanos é um mundo interpretativo, de significados e correlações de experiências passadas, e de constructos culturais.

Neste mundo, o ser humano constrói seus próprios mapas de rota e vai abrindo caminhos rumo aos seus propósitos – conscientes ou inconscientes – usando recursos interiores e exteriores que conseguem, algumas vezes, mobilizar para cada travessia, decisão e ação. Estes mapas mentais (crenças, julgamentos, atitudes, hábitos e comportamentos) atuam como filtros gerando diversas experiências – sempre interpretativas e subjetivas - de dor e felicidade, de esperança ou de medo, de luta ou renuncia entre muitas outras.

É a experiência ontológica do Ser, do DASEIN que determina o que Heidegger chama de “ser-aí”, o ser que aparece imediatamente no mundo. O homem está “situado” de maneira dinâmica no mundo, ou seja, na possibilidade de poder ir constituindo-se a cada momento e construindo saúde a partir do seu ser no mundo.

As crenças neste caso determinam como o observador ajusta seu olhar na consideração da “realidade”. O que está operando a cada instante e a interpretação do que acontece em cada momento, ativar específicos pensamentos, decisões e ações leva a pessoa a atuar “no piloto automático”.

Aprender efetivamente quais as barreiras que autolimitam (crenças disfuncionais), quais os mecanismos para abrir novos olhares (presença e distinções aguçadas) e quais os passos mais adequados para instalar novos hábitos salutares (processos e intervenções de coaching de saúde) são bússolas para acompanhar desde um lugar mais empático, ontológico e efetivo.  

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