A essência do ser humano está na conexão com sua alma, permita-se e seja.
A psicologia positiva é uma perspectiva dentro da psicologia que estuda a experiência das pessoas sendo e fazendo o seu melhor. É um olhar para o lado funcional do ser humano, exige tanto foco na força quanto na fraqueza. Desafia os pressupostos do modelo de doença. É um estudo científico para uma vida saudável e próspera para si e para os outros, por exemplo, emoções positivas, sentido da vida, trabalho envolvente e relacionamentos íntimos.
Teve seu início em 1998, quando o Psicólogo Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, assumiu a presidência da American Psychological Association (APA), a maior associação de psicólogos dos Estados Unidos. Segundo ele, “a ciência psicológica vinha negligenciando o estudo dos aspectos virtuosos da natureza humana“. Nasce, assim, com três pilares importantes, a psicologia positiva: o primeiro seria o estudo da emoção positiva, o segundo pilar da ciência seria o estudo do caráter positivo, o terceiro pilar é o estudo das instituições positivas.
Seligman trabalhou com Christopher Peterson para criar o que eles chamaram o contraparte “positiva“ do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). O DSM concentra-se nos aspectos que podem dar errado, e as Forças de Carater e Virtudes foi projetado para olhar positivo, no que pode dar certo. Para identificar as 6 virtudes foi pesquisado e analisado: Aristóteles e Platão, Santo Tomás de Aquino e Santo Agostinho, o Velho Testamento, o Talmude, Confúcio, Buda, Lao-Tze, o Bushido (o código samurai), o Alcorão, Benjamin Franklin e os Upanishads – uns duzentos catálogos de virtudes, ao todo. Todas essas tradições, que atravessaram três mil anos e toda a face da Terra, endossavam seis virtudes: Saber e conhecimento, Coragem, Amor e humanidade, Justiça, Moderação, Espiritualidade e Transcendência. A partir dos estudos foram identificadas 24 forças de caráter, cada uma associada uma das virtudes, conforme a figura a seguir: