Participei da minha primeira reunião de Action Learning em 2014. A partir desse encontro potente e marcante, muitos outros vieram, e o Action Learning tornou-se parte da minha vida.
Reg Revans desenvolveu esta metodologia a partir de sua experiência diversa e de episódios de vida aparentemente desconexos. É assim que o Action Learning funciona também.
Encontrei nesta metodologia muitos ingredientes que já valorizava e que fizeram ainda mais sentido combinados, amalgamados: a diversidade do grupo, a igualdade de posição no grupo, o aprender fazendo, o fazer fortalecendo conexões e vínculos, um tamanho de grupo que possibilita espaço e tempo para todos, simples no seu formato, flexível nas possibilidades de aplicação.
Esse dossiê espelha o Action Learning na diversidade do grupo de autores, na apropriação do desafio. Ao encontrar pontos de conexão, ao gerar um resultado original impossível de imaginar antes de acontecer, emocionei-me ao perceber onde chegamos.
Fico honrada com o grupo de autores que reunimos, com histórias diversas, expressas na linguagem e no olhar. Espero que você, coach, leitor, assinante, também aprecie os olhares que propomos para formar o caleidoscópio do Action Learning. São profissionais que acreditam e usam Action Learning há anos e possuem reflexões, experiências e conhecimento para compartilhar.
Marina Mazi, apaixonada por Action Learning e cada vez mais mergulhada na frente educacional formando coaches de Action Learning, aqui nos mostra as referências teóricas que alimentaram esta metodologia simples e sofisticada.
Káritas Ribas me apresentou ao Action Learning e a muitas outras coisas durante minha formação como coach Ontológica. Ela abre portas do conhecimento e da aprendizagem, e também nos apresenta como é possível focar na ação e na aprendizagem.
O meu artigo trata de uma das grandes preocupações atuais: o desengajamento no trabalho. E como as dimensões organizacionais podem ser integradas, praticadas e desenvolvidas com Action Learning.
Luciana Rovegno, amiga de longa data (primeiro dia da faculdade), e que o Action Learning reuniu caminhos profissionais, admiradora dos caminhos da mente, nos apresenta a conexão de Action Learning com um dos modelos mais conhecidos da neurociência.
Maria Carolina Mateus, encantada com Action Learning, facilitadora de grupos experiente, dedicada à constante melhoria de sua própria prática, traz o olhar sobre o impacto do Action Learning no coach e na sua prática.
Peter Cauwelier, belga que mora na Tailândia, atualmente presidente do World Institute for Action Learning, aprofundou seu estudo e prática conectando segurança psicológica de equipes e Action Learning.
Agradeço muito ao Luciano Lannes pelo convite, é sempre uma honra e um grande desafio estar aqui.
Querido leitor, adorarei saber o que você achou deste dossiê.
Artigo publicado em 05/03/2019