Líderes distantes de pessoas fazem parte de modelos ultrapassados. Novos líderes têm o hábito de escutar as pessoas, de falar com seus clientes, de coletar informações importantes em todos os níveis, para tomar suas decisões.
Sabemos que não há mais previsão ou garantia de sucesso e que o mundo está cada vez mais complexo e veloz. Liderar não é mais só sobre obter resultados e sim sobre construir um sistema corporativo sustentável, com desafios intelectuais constantes e pessoas felizes trabalhando pelo resultado. É preciso entender que, a cada momento, é necessário pensar em como vamos levar as coisas para o próximo nível. Isto é liderança sustentável.
Segundo Jack Welch, “Líderes que não se tornarem coaches serão descartados pelo mercado”, e hoje sabemos o quanto isto é verdadeiro. Mas não basta ter intenção de ser um coach para seus liderados, é preciso aprender sobre o assunto e sua aplicabilidade.
A reclamação primária dos líderes atuais é a de falta de tempo, e a segunda sobre ter sido moldado no formato excessivamente operacional e pouco estratégico. Nas salas de desenvolvimento e nos processos individuais de Coaching, os clientes acabam descobrindo que não existe falta de tempo, e sim, planejamento ruim, falta de foco, falta de capacidade de priorização e de disciplina para executar o planejado, ou seja, lacunas de comportamento, foco do trabalho de Coaching. Após este entendimento, transformar-se num gestor mais estratégico é questão de tempo.
Gestores têm muita dificuldade em colocar limites, fazer renúncias e de entender que coisas bem feitas são mais importantes e sustentáveis do que tentar exaustivamente sobrecarregar as pessoas no dia a dia com milhares de tarefas, tentando provar o quanto somos competentes.
Tenho o privilégio de ser uma facilitadora de sala, ensinando técnicas de Coaching para líderes, gestores e RH. Com isto, buscamos implementar no ambiente a cultura de Coaching como um caminho mais acelerado para o desenvolvimento de pessoas e negócios. Como coaches profissionais sabemos que os desafios do desenvolvimento pessoal e profissional são enormes, mas o principal desafio dos líderes atuais é profundo: liberar-se do ego e da vaidade, e encarar seus medos mais profundos.