O s mbolo do eneagrama uma chave atrav s do qual podemos penetrar a realidade em que vivemos - notadamente a vida ps quica nos seus v rios n veis Seu conhecimento permite o estudo em paralelo do mundo e do homem o que nos leva a presumir que as mesmas leis valem em todos os lugares e para tudo demonstrando a unidade de todas as coisas e encontrando analogias em fen menos de v rias ordens Os novos conhecimentos provindos da neuroci ncia cognitiva evolutiva s o capazes de clarear mais um pouco os enigmas da rela o corpo-mente mediando o encontro entre as ci ncias naturais e humanas Assim da unidade de todas as coisas surge uma primeira lei natural a Lei do Um expressa no c rculo do eneagrama representando a totalidade que se desdobra em outras leis e estabelece rela es e intera es novas Todo fen meno qualquer que seja a escala desde o mundo at mico at o c smico resulta da intera o de for as diferentes e opostas Segue-se outra lei natural decorrente do desdobramento da unicidade em diversidade pelo universo chamada Lei de Tr s que diz ser todo fen meno o resultado da intera o de tr s for as diferentes e opostas O pensamento contempor neo admite a necessidade de duas for as para a produ o de um fen meno decorrentes do nosso mundo de base dual e polarizado Mas a f sica subat mica encontrou um modelo an logo ao eneagrama nas for as de intera o entre as part culas subat micas necess rias estabilidade da mat ria De maneira geral a terceira for a n o algo que possamos compreender de forma simples Por m podemos observar a a o destas tr s for as estudando a n s mesmos em rela o manifesta o de nossos pensamentos de nossa consci ncia de nossos h bitos e desejos Gurdjeff chamava esta lei de Lei da Cria o pois seu enunciado diz que tudo criado por tr s for as Duas for as que n s conhecemos diretamente desta nossa dimens o dual e por isso se chocam e se op em tendem a se anular como a o e rea o Por m uma terceira for a neutra est por detr s dos opostos que n o vemos porque pertence a uma outra dimens o e os reconcilia em outro plano permitindo a transforma o Esta lei representada pelo tri ngulo no s mbolo do eneagrama da a import ncia dos pontos determinados pelos v rtices do tri ngulo para o entendimento das diversas trindades humanas Assim os pontos e constituem pilares para o entendimento do homem enquanto indiv duo ou ser social Quando lan amos um olhar psicol gico o indiv duo aparece na sua autonomia e distin es e no limite a sociedade desaparece mas quando lan amos um olhar sociol gico o indiv duo apaga-se n o passa de um instrumento do determinismo social Se mobilizarmos um terceiro olhar abordando nossa exist ncia como esp cie e seu papel na vida do planeta o que nos permite abordar uma trindade indiv duo-esp cie-sociedade n o podemos relegar a segundo plano nem a realidade do indiv duo...