O crescente interesse explosivo pelo storytelling abre um horizonte extraordinário de novas possibilidades para o coaching e para a mentoria.
O catalisador disso tudo, a milenar e perene arte de contar histórias, continua a nos revelar novas faces, cada uma delas com seu próprio arsenal de instrumentos potencialmente importantes para o êxito dos processos típicos a ambas atividades. Da narrativa mítica ao cinema de Hollywood, do teatro grego clássico às telenovelas de hoje, do bom romance da literatura ao enredo das escolas de samba do Brasil, o contar histórias ganha poder como meio essencial de comunicação, conhecimento e transformação. E não são essas coisas a razão de ser do coaching e da mentoria?
Seu propósito intrínseco é contribuir para a revitalização dinâmica da vida, tendo como centro a pessoa. Para isso, é necessária uma viagem de compreensão. Para essa jornada, são necessários mapas e instrumentos eficazes para o mergulho tanto nos mundos internos e externos do coachee, quanto no ambiente maior, sistemicamente, onde estamos todos inseridos, o ambiente de interconectividade entrelaçada entre tudo o que existe, do ser humano à Natureza, de Gaia – a própria Terra – ao cosmos.
Abro a você o véu que descortina uma outra nova face, aponto suas contribuições potenciais. O jornalismo literário, modalidade jornalística de afinidade espontânea com o isomorfismo de Marcos Wunderlich e seus parceiros, com a psicologia centrada na pessoa de Carl Rogers, com a Teoria U de Otto Scharmer, com O Jogo Interior de William Timothy Gallwey, todas elas correntes conceituais respeitadas no mundo do coaching.
Centrado na pessoa, buscando compreensão da realidade, adotando uma visão complexa, o jornalismo literário exerce com primor a arte de contar histórias reais, visando, nos melhores exemplos, a transformação e a ampliação de consciência.