Estamos vivendo um momento de importantes transformações no mercado de trabalho, as quais se impõem ao exigirem que os profissionais estejam em constante revisão de seus perfis e modelos de carreira. A atualidade convida a transcender ao exercício profissional puro e simples. A necessidade é ir além da experiência profissional, de uma boa capacitação e aperfeiçoamento técnico, agregando competências emocionais e visão estratégica que permitam coerência entre perfil, interesses e o seu trabalho em si.
Nesse contexto, pensar sobre a venda do Coaching como uma ferramenta de desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais alinhadas a um foco de interesses, torna-se possível e estimulante. Vejo a venda atrelada diretamente à construção de um relacionamento, os quais merecem ser considerados em suas particularidades. Um dos aspectos intrínsecos é o entendimento da cultura de cada cidade e região. A possibilidade de compreender o contexto é um gatilho que amplia as chances de uma aproximação fluida.
O desafio ao escrever esse artigo era trazer minha experiência ao atuar em centros menores. Percebo que, neste cenário, as características culturais ficam mais acentuadas, se comparadas a grandes centros urbanos. Moro numa cidade no interior do estado de São Paulo, a 120 km da capital. Por aqui, é muito comum comentários que apontam para a capacidade de entendimento dessas nuances específicas da cultura local como um diferencial que favorece o relacionamento.
Ciente disso, ao estabelecer uma tratativa profissional com um cliente em potencial, escolho uma abordagem que considere a cultura local como uma das variáveis chave. Aposto, sempre que possível, nos contatos presenciais, pela riqueza de informações, pela aproximação gerada e por ser preferência na região, visto que a mobilidade é relativamente fácil.