“Se eu deixar de interferir nas pessoas,
elas se encarregam de si mesmas.
Se eu deixar de comandar as pessoas,
elas se comportam por si mesmas.
Se eu deixar de pregar as pessoas,
elas se aperfeiçoam por si mesmas.
Se eu deixar de me impor as pessoas,
elas se tornam elas mesmas”
LAO-TSÉ
(Citação de Carl Rogers resumindo o princípio da Abordagem Centrada na Pessoa)
Atualmente, muitas formações e cursos em coaching promovem um amplo arsenal de ferramentas e técnicas para a realização da prática do coaching. Essas possuem seu valor e relevância para a realização de uma prática efetiva, porém não é tudo. Segundo a CSA – Coaching Supervision Academy -, “Who you are is how you coach”, ou seja, você faz coaching como você é. As técnicas, conceitos e ferramentas são objetos intermediários, mas a essência do processo está na atitude e jeito de ser do coach, e aí que está o segredo do negócio.
Na busca pelo desenvolvimento dessa atitude de “ser coach”, encontramos a ACP, a Abordagem Centrada na Pessoa, desenvolvida pelo psicólogo americano Carl Rogers, que não prevê técnicas, e sim, um jeito de ser.
Em seu livro “Comunicação Não Violenta”, Marshall Rosenberg, quem estruturou essa linguagem, nos diz o quanto ele era especialmente grato por ter estudado e trabalhado com Carl Rogers quando este pesquisava sobre a Abordagem Centrada na Pessoa. Os resultados das pesquisas de Rogers desempenharam papel fundamental na evolução do processo de comunicação descrito por Marshall.