Coaching é um processo em parceria, depende fortemente de uma aliança entre alguns stakeholders para que os melhores resultados sejam alcançados. Se percebermos pelas lentes da arte, veremos que em muitos processos de transformação existem terceiros fundamentais.
Por exemplo, no filme “O Discurso do Rei”, a função da esposa que incentiva e oferece feedback. No filme "Lendas da Vida", o garoto Hardy marcava esse lugar na relação entre caddy e golfista, com espantosa singeleza e profundidade.
Mais por evidências que por fundamentações teóricas, constata-se a enorme importância desse terceiro elemento na relação, que muitas vezes funciona como uma consciência externa, um alter-ego ou o “grilo falante” do Pinóquio. Essa presença colabora para que o coachee reflita, se conscientize e entenda ainda mais o seu jogo interior, aquele citado por Timothy Galwey que se passa entre o Eu1 – excessivamente crítico e autoanulador (pode representar mecanismo de fuga) e o Eu2, profundo e sábio.
Esse terceiro, contraponto no processo, pode ser um e, nesse caso, geralmente será o gestor.
Mas podem ser dois, e nesse caso, além do gestor, inclui-se o RH, onde o coachee, além de escuta ativa, feedback e incentivo, encontra uma fonte de recursos complementares ao desenvolvimento das suas Competências (CHA).