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Edição #58 - Março 2018

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A responsabilidade para a facilitação de processos grupais

A Facilitação de processos grupais é um tipo de atividade que exige qualificação específica, um ofício que deve ter como foco a coletividade, mas sem deixar de dar a devida importância para as individualidades.

Atualmente é nominado como facilitação qualquer tipo de trabalho com grupos: animação, aplicação de atividades pré-formatadas (que erroneamente chamam de “Dinâmicas de Grupos”), aplicação de roteiros conversacionais, e qualquer tipo de relação de um agente que se coloque à frente de um agrupamento de pessoas e proponha algum tipo de movimento. A banalização deste ofício se dá, muitas vezes, pelo aspecto generalista que a expressão “facilitação” convoca. Então nos cabe a pergunta:

O que é facilitação?

Sim! Facilitação pode ser tudo que descrevi acima, porém esta é a questão, “pode ser”. Pois a aplicação de uma técnica ou método especifico em si não significa facilitação e sim aplicação de algo. Cabe-nos uma segunda pergunta:

A facilitação, facilita o que?

Facilita o processo do grupo baseando-se no que acontece no aqui-agora e colocando em contexto, ou seja, quando a facilitação aplica uma atividade e a partir dessa atividade o grupo gera uma dinâmica grupal, é exatamente neste ponto que o ato de facilitar se aplica em sua forma mais potente. Pois é nesse movimento que a facilitação poderá ler o grupo e intervir para que o grupo caminhe para seu desenvolvimento, seja ele qual for, desde atingir uma meta corporativa determinada, ou trabalhar o relacionamento entre os membros de uma família.

Aprender a facilitar é uma prática de treino dos sentidos, que só pode ser desenvolvida empiricamente por meio de laboratórios de aprendizagens. Estes são, sinteticamente, vivências grupais em que se experiencia uma atividade e em seguida se realiza a metanálise do que foi vivido - isso com a supervisão de facilitadores mais experientes, que, com a visão externa, pode indicar os pontos cegos aos que estão imersos no processo.

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