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Edição #56 - Janeiro 2018

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Afinal, somos nossas crenças?

Os estudos da neurociência no século XXI estão nos levando a construir uma perspectiva de que nosso cérebro é muito representativo na construção e expressão do que somos. Através desta perspectiva, o que somos é o que trazemos em nossa carga genética, devidamente moldado por nossas experiências. Essas experiências são cruciais para que a ativação de circuitos durante a apresentação de estímulos se forme e crie a percepção que temos sobre todas as coisas.

Nossa carga genética determina o desenvolvimento físico e nesse contexto inclui-se as redes de reconhecimento de padrões simples do córtex cerebral. Essas redes são responsáveis pelos elementos básicos que são reconhecidos no ambiente. Para todo e qualquer evento, durante o qual recebemos informações, ativamos grupos de neurônios que estão relacionados a padrões. À medida que vamos nos desenvolvendo e vivendo experiências-eventos diferentes, os padrões mais simples vão se associando para que possamos reconhecer padrões mais complicados, que são representativos e simbolicamente carregados. Eles são, em última análise, nossa potência para compreender o mundo em que estamos inseridos, através de um filtro específico que caracteriza quem somos.

Um bom exemplo que podemos usar para compreendermos esse fenômeno é um quadro com uma pintura abstrata. Uma criança terá liberdade suficiente para pegar um ou dois elementos presentes no quadro e reconhecer um padrão simples que ela já tenha visto em alguma outra situação. Ela faz isso usando da mesma liberdade perceptual que usamos ao reconhecer formas em nuvens. Nuvens não têm um formato padrão com um significado específico, a não ser que você seja um meteorologista. Isso nos dá a liberdade de ler nuvens sem um compromisso com essa leitura. Depois, quando essa criança cresce e vai acumulando suas experiências de vida, a depender do quanto aprecia ou estuda arte, poderá reconhecer no quadro algo simbólico, que tenha sido intencionalmente colocado ali ou mesmo pode reconhecer a estética, a escola, a técnica utilizada e tantas outras informações que podem ter ficado disponíveis para serem reconhecidas pela ativação de circuitos de neurônios com alta complexidade.

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