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Edição #54 - Novembro 2017

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A Importância da Permissão no Processo de Coaching

Introdução

O Coachee que procura Coaching Executivo e Empresarial (CEE) busca, em geral, um processo para desenvolver competências relacionadas à sua performance profissional.

Algumas destas competências poderão ser desenvolvidas por diferentes intervenções, outras, por sua natureza, exigirão uma abordagem diferenciada.

O processo de CEE tem se beneficiado de inúmeros aportes da Análise Transacional, dentre os quais o conceito de Permissão, cuja adequada utilização tem contribuído para alavancar mudanças comportamentais significativas nos coachees.

A utilização da Permissão em processos de CEE envolve dois outros conceitos que atuam sinergicamente, o de Proteção e Potência, constituindo os conhecidos Três Ps na Análise Transacional. 

Tais conceitos constam da lista dos principais conceitos de Análise Transacional, editada pela International Transactional Analysis Association – ITAA (Steiner, 2008). Widdowson (2010) lembra ainda que os Três Ps – Permissão, Proteção e Potência - são “centrais para a prática efetiva e ética da psicoterapia em AT”.


Conceitos de Permissão, Proteção e Potência

De maneira abrangente, Permissão diz respeito à autorização interna do cliente (coachee) para sentir-se bem/OK no aqui e agora ao invés de agir de acordo com decisões prematuras não OK. A Proteção refere-se à segurança necessária para que as pessoas possam experimentar novos padrões de comportamento, sentimentos e pensamentos. A Potência refere-se à eficácia do Analista Transacional no seu convite para que esta mudança aconteça.

Os conceitos de Permissão e Proteção foram postulados originalmente por Crossman em 1966 (2010, p. 52) e definidos como “uma transação específica que ocorre entre o terapeuta e o paciente em um dado momento, através da qual o terapeuta provoca uma mudança na direção do comportamento ou atitude do paciente”.

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