A tecnologia está mais que presente na vida de todos nós, facilitando o acesso à informação, à comunicação, à tomada de decisão, entre as vantagens mais óbvias e inegáveis que ela tem a oferecer.
Rapidamente, os profissionais mais experientes se adaptaram aos tempos e recursos atuais; os mais jovens sequer imaginam a dinâmica do trabalho com o uso limitado de equipamentos, softwares e aplicativos para todos os fins.
O cotidiano está naturalmente tomado por redes sociais, mensagens instantâneas, ligações telefônicas com imagem, longas conversas ou reuniões de negócio por meio de plataformas gratuitas e acessíveis, conectando pessoas e empresas separadas por cidades, países ou continentes. A conectividade está definitivamente estabelecida e, a cada dia, mais desenvolvida e sofisticada.
Naturalmente, instalou-se em todas as atividades. Sem dúvida, chegaria ao Coaching. Em minha prática, isso aconteceu de forma mais intensa, há cerca de cinco anos, como forma de atender às demandas crescentes por soluções logísticas, seja em São Paulo – trânsito, horários de pico preferenciais para os clientes, tornando as distâncias ainda maiores –, outras cidades e Estados.
Experimentei, a princípio, uma certa resistência. Havia uma série de razões, válidas e pertinentes, para restringir o Coaching à distância, mesmo com o uso de tecnologia e equipamentos adequados.
A primeira delas é que o contato face a face, presencial, é essencial para estabelecer o rapport, criar vínculo de confiança, essenciais para a relação Coach/Coachee. Poderia ele ser substituído por uma imagem na tela do computador ou do celular?