Muitas escolas de Coaching defendem a ideia de que a proximidade física com o Coachee seja um componente essencial para criar-se o rapport, conceito originário da psicologia absorvido pelo Coaching, que remete à técnica de criar uma ligação de empatia com outra pessoa, uma espécie de “conexão única”. Esta proximidade física dá ao Coach a possibilidade de acessar recursos e informações oferecidas pela comunicação sinestésica, na relação que se verifica espontaneamente (e que varia de acordo com os indivíduos) entre sensações de caráter diversas, mas intimamente ligadas na aparência. Tanto Coach quanto Coachee são beneficiados pelo rapport, mesmo que a partir de perspectivas e entendimentos distintos.
De certa forma, e sob a ótica do tema aqui proposto, esta abordagem contrapõe-se às diversas alternativas que, com frequência, surgem em nosso mundo moderno. As TIC’s (Tecnologia de Informação e Comunicação) estão em todos os cantos, com ofertas constantes cada vez mais sedutoras: somos bombardeados com diferentes opções que atendem demandas “extra-coaching”, como a necessidade de se contornar a mobilidade urbana, de encurtar as distâncias, promover processos que possam ser concluídos em tempos menores, a menores custos, com maior comodidade para o cliente, e por aí vai. A tecnologia se acopla ao nosso cotidiano, já que ela permeia ou está presente na esmagadora maioria das atividades profissionais.