E se eu te disser que tem mais uma?
Lembro que uma de minhas preocupações, quando jovem, era de ter atitudes corretas. Hoje penso que mesmo não conhecendo o significado do que seria, eu já me preocupava; o que me induz a pensar que queria viver apenas na minha “zona de segurança”. É evidente que nos adaptamos ao meio em que vivemos ao mesmo tempo em que testamos nossos limites para tudo, e com os anos aprendemos a ser cuidadosos no que dizemos e “sinceros” até certo ponto. Formamos nossos limites de postura e atuação para obtermos segurança e certeza naquilo que fazemos ou não e nas prováveis consequências de cada decisão. Mas ao mesmo tempo, criamos uma outra zona que nos induz à inércia, procrastinação, passividade e estagnação, por ser mais fácil optar por certas decisões. Esta última zona, para muitos, é a chamada “zona de conforto”.
A zona de conforto pode provocar sentimentos adversos à nossa vontade, como por exemplo, de nulidade e, por vezes, até gerar doenças emocionais, como a depressão. Ao mesmo tempo, pode estar ligada ao “deixa quieto” de não alterar o curso dos acontecimentos. A zona de segurança, ao contrário, traz à tona a autoestima e a autoconfiança, que nos fazem sentir donos da situação e, por vezes, mais ousados e firmes nos nossos propósitos. São situações protegidas por regras e normas que nos dão amparo. E a “zona de aventura”? Esta é aquela em que tu conheces situações novas e sem experiência pessoal anterior.