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Edição #51 - Agosto 2017

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Somos Coaches ou fazemos Coaching?

Quando recebi o convite para escrever sobre este tema, me senti muito atraída. Não houve hesitação e nem dúvidas, como se existisse um anseio de transformar em palavras o que já sinto e acredito há muito tempo.  Agora, ao refletir sobre estas linhas iniciais, ficou claro o porquê me senti impulsionada e ‘chamada’ a escrever e compartilhar o que penso a respeito deste tema. Não tenho dúvidas de que neste momento, o que ‘falou mais alto’, foi meu lado do ‘ser Coach’, ‘escutei’ o meu sentir como um convite interno para expressar o que penso nestas linhas que se seguem. Percebi que seria algo prazeroso, significante e importante de ser compartilhado com outros Coaches, que também podem estar neste momento de carreira, sentindo este anseio de intensificar mais em sua prática o Ser Coach ao invés de somente fazer Coaching.

Pretendo compartilhar e gerar reflexões sobre a experiência singular que existe na relação com cada coachee, que sem dúvida, tem me desafiado a intensificar o Ser Coach cada vez que tento por algum motivo deixar prevalecer o fazer Coaching. Neste primeiro momento, me refiro ao fazer, às inúmeras técnicas e ferramentas que tentamos incluir no diálogo com nossos coachees, esquecendo-se por vezes de checar se as mesmas cabem no contexto e na relação estabelecida com cada um.

Quantas vezes por algum incômodo na relação com o coachee, através de percepções durante ou após a sessão, tentei entender o que estava fazendo de errado, procurando por respostas, às vezes teóricas, era comum nada encontrar que me oportunizasse clareza e alívio ao meu incômodo, somente mais dúvidas e alguns lampejos de entendimento do que estava se passando. Pensava... “Na próxima vou usar esta técnica”... talvez...’outra ferramenta’, mas na próxima nada acontecia conforme eu planejava!

Experiências como essas fizeram-me refletir sobre minha prática e me remetem à citação como a de Eckhart Tolle quando responde sabiamente ao seu leitor, “Por favor, pare de entender o Ser. Você já teve lampejos significativos do Ser, mas a mente vai sempre tentar espremê-lo dentro de uma caixa e colocar-lhe um rótulo. O Ser não pode se tornar objeto de conhecimento. No Ser, o sujeito e o objeto formam uma coisa só. O Ser pode ser sentido como o eternamente presente. Eu sou, que está além do nome e da forma.”

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