"Aposte no Jóquei, não no cavalo.”
Malcom Forbes
As discussões temáticas entre profissionais coaches passam invariavelmente sobre os resultados do processo de coaching, seus sucessos e fracassos, ou seja, a etapa mais visível do processo de coaching executivo empresarial.
Se aprofundarmos estas discussões, constatamos que muitos processos de coaching executivo empresarial são pagos, às vezes, por razões equivocadas, isto é, os resultados mais visíveis são “medidos” sobre o “quanto os clientes gostam do coach?” ou “quanto tempo durou o processo?” e alguns outros indicadores de eficácia duvidosa.
A questão principal é sobre quais são os critérios válidos para mensurar o atingimento de uma mudança positiva e duradoura do comportamento do coachee, assim como sua performance para equipe, área ou a organização.
Temos observado que os indivíduos e as organizações aderem ao processo de coaching executivo empresarial por razões, às vezes, pouco coerentes e conectadas a uma finalidade objetiva.
Identificar claramente a demanda da organização e do coachee para o processo, é fator crítico de sucesso para o alcance dos resultados, especialmente aqueles que impactam os resultados da empresa e aqueles que impactam a performance e comportamento do coachee.
À medida que cresce a adesão ao processo de coaching executivo empresarial, torna-se mais importante e indispensável identificar os mecanismos e a tipologia de mensuração de seus resultados.
Em artigo anterior, tratamos neste mesmo espaço do processo de mensuração de resultados do coaching executivo empresarial, com base em duas dimensões: o ROI (Return on Investment), para medir os impactos do coaching nos resultados organizacionais; e o ROE (Return on Expectations), para medir os impactos do coaching no comportamento do coachee.