O estudo do cérebro tornou-se de crescente interesse e importância no campo do desenvolvimento e evolução humano. Os coaches precisam perceber a importância dos estudos da neurociência para desenvolver o trabalho de coaching de uma forma que estimule certas áreas no cérebro e, desta forma, obter resultados desejados de forma mais rápida e duradoura.
A maioria das pessoas e empresas buscam o coach para criar mudanças e transformar a maneira como pensam, se comportam e interagem com os outros. Melhorar a forma como abordam o trabalho e a vida. Para ser um coach mais eficaz é necessário entender como o cérebro dá suporte à mudança e cria novos hábitos.
Vivemos em um mundo em constante transformação. Há mudanças na política, economia e na forma como as empresas lidam com os desafios que esta nova ordem está trazendo. Novas tecnologias estão substituindo certas ações humanas e alterando profundamente o mercado de trabalho. Novas profissões estão surgindo e muitas outras estão acabando ou vão acabar. Atualmente é imperativo que profissionais, de quaisquer áreas de atuação, se mantenham atualizados e prontos para mudar. Talvez as palavras mais ouvidas hoje em dia sejam aprendizado constante e resiliência.
Apesar de haver no mercado milhares de profissionais habilitados em coaching e de haver dezenas de formas diferentes de conduzir o processo, nem sempre os resultados são alcançados. Nem sempre a mudança desejada pela empresa, ou mesmo, pelo coachee, é realizada.
O que será que está acontecendo? Por que nem sempre o processo de coaching traz o resultado desejado? O que deve ser feito para tornar o processo mais eficaz, ao trazer as mudanças que a empresa e/ou o coachee deseja alcançar?
Para responder a estas questões é preciso olhar o processo de coaching através de uma nova ótica. Da ótica da neurociência. Da forma como o cérebro funciona e processa a mudança ao criar um novo comportamento.
A neurociência é o estudo científico do sistema nervoso, que inclui o cérebro, a medula espinhal e toda rede de células nervosas sensoriais, os neurônios. Deste que o governo americano, nos anos de 1990 declarou aquele período como a década do cérebro, centenas de milhões de dólares foram e continuam sendo investidos para trazer um maior entendimento sobre o nosso sistema nervoso. Saber como é o processo de aprender, mudar e criar novos comportamentos. Como ter a motivação necessária para a adaptação ao mundo externo em constante mudança.