Este é meu sexto e último artigo nesta coluna da Revista Coaching Brasil, cumprindo o contrato que fiz com editor, Luciano Lannes, ao qual agradeço de todo o coração por esta oportunidade.
Os quatro primeiros textos versaram sobre a ativação de potencialidades isomórficas, ou seja, ativarmos potenciais que geram atitudes e atividades coerentes no mundo, em conexão com as leis maiores que regem a vida. O quinto artigo foi sobre a abertura das cortinas antiholográficas, ou seja, superação de nossas cegueiras que não permitem sermos mais felizes ou mesmo mais coerentes, felizes e assertivos no nosso dia a dia.
Neste artigo quero compartilhar minhas descobertas, entendimentos e vivências sobre a Espiritualidade, um assunto complexo que tem diversas interpretações e entendimentos de acordo com nível de abertura de consciência de cada um, que vai desde a rejeição total até a completa fusão com o Todo, ou seja, Espiritualidade total e completa.
Meu artigo deve ser visto como um ponto de apoio ou de partida para cada um explorar o tema por si só, pois não há uma verdade única sobre este tema.
Para iniciar minhas considerações particulares sobre a Espiritualidade, precisamos entender um pouco mais sobre o Ser Humano. Com isto quero dizer que a grande busca de todas as pessoas é a Felicidade. Todas, sem exceção, querem ser felizes, ou melhor ainda: querem se livrar do sofrimento e serem felizes. Então precisamos entender que a prática da Espiritualidade, seja como for a sua forma de entendê-la ou mesmo praticá-la, tem como pano de fundo e impulso básico a busca da Felicidade.
O tema da Espiritualidade surge com frequência nas atividades de Coaching e Mentoring, e cabe ao profissional conduzir com assertividade o tema frente ao seu cliente, buscando pelo menos elevar ou abrir mais o nível de compreensão do tema.
Todo Coach ou Mentor e todos profissionais da ajuda deveriam entender o fato de que a busca de um cliente pelos seus serviços tem como ponto básico, muitas vezes de forma inconsciente, a busca da felicidade.
Se o cliente sair de um atendimento com a mesma mentalidade, ele não mudará nada. Por isto que devemos ajudar os clientes a ampliarem sua visão, ultrapassarem a visão anterior que gerou a dificuldade.