Coaching como atividade?
- Acabou de chegar
Coaching como profissão?
- Acabou de estrear
Coaching interno?
- Nem sabemos se vai pegar
Criar, implementar, desenvolver um processo de coaching é, usando um clichê, um desafio por si só.
As organizações de hoje, recheadas de atividades processuais bem estabelecidas, com controles, metas, indicadores e recompensas, acabam por deixar pouco espaço para que as pessoas possam fazer desse lugar, um espaço de liberdade do livre pensar e de protagonismo em suas próprias carreiras.
Dificuldades na gestão de pessoas, em instituições cada vez mais lideradas por gestores jovens e com sangue nos olhos para provar que viram, vieram e venceram, se repetem e se multiplicam em níveis estratosféricos.
Vejo que as áreas de recursos humanos, que agora são chamadas de área de gente, visam desenvolver suas lideranças, ainda por meio de métodos conservadores, como programas acadêmicos, pelos antes chamados centros de treinamento e agora apelidados de universidades corporativas do saber.
Os nomes são ilimitados, mas os resultados... nem sempre.
Coaching veio com a missão de agregar, mais do que uma proposta de mudar essa ordem das coisas.
Afinal, sabemos desde sempre, o conhecimento adquirido, o saber, as lições aprendidas, acumuladas ao longo do tempo, serão sempre uma referência do que já foi feito e que, se repetido, dará certo.
O coaching, não.
O Coaching tem bem delineado um perfil de mudança, de condução de um processo que está localizado em um ponto A para um ponto B.
E uma das premissas para que o resultado se concretize deverá ser a condução por um profissional isento. Sem laços de interesses, e menos ainda, de interesses conflitantes.
Pois bem: é aí que a “porca torce o rabo”.
A pergunta é: como vencer os desafios de fazer parte da mesma cultura dos Coachees?
E a minha resposta, pela experiência que tive, é que sim, podemos vencer esse desafio, partindo de premissas básicas na sua implementação.
É claro que são condições que permeavam as ações da área de RH da empresa na qual trabalhava e que, não necessariamente, devam ser preexistentes naquelas que queiram fazer o coaching interno.