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Edição #43 - Dezembro 2016

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Editorial - Ed. 43

Caro leitor,

o conceito da resiliência foi sendo modificado e modernizado ao longo dos anos. Inicialmente utilizou-se o conceito da física e refere-se à capacidade que um corpo tem de, sofrendo uma deformação, voltar ao seu estado original. Esta ideia foi evoluindo para ser flexível frente às adversidades. Atualmente, existe um paralelo entre a resiliência e teoria do estresse, e ser resiliente significa ter a capacidade de flexibilizar pontos de vista, dar novos significados a fatos, e ter a capacidade de compreender que nem mesmo nossas crenças são absolutas e precisam ser questionadas e revisadas. Enfim, estar aberto ao novo, com profunda consciência de que a impermanência rege nossas vidas.

Ter a capacidade de compreender surpresas, traumas e decepções como eventos que fazem parte da vida, é o que nos confere maior capacidade de encará-las como eventos transitórios, que, com o passar do tempo, perdem senão sua importância, pelo menos o impacto que nos causaram.

Em determinados momentos estamos mais equilibrados e resilientes, em outros mais sensíveis e propensos a perder o equilíbrio.

Dia destes, compartilhando algumas de minhas visões e sentimentos em relação a vários “absurdos” que presencio no mundo do Coaching, que ainda me impactam e decepcionam profundamente, com o amigo e mestre Marcos Wunderlich, ele me presenteia com esta pérola:

VIRA E MEXE PASSO PELOS MESMOS QUESTIONAMENTOS.
Minhas respostas estão no caminho do meio, no equilíbrio e na comunhão. Não aceitar e não rejeitar, agir sem se apegar. Fazer o bem, atividades prestadias. Estar no mundo sem ser do mundo, e não se deixar comer. Compaixão profunda e fazer de conta que tudo é muito sério e sólido, enquanto que nada é sólido, é tudo um grande sonho e sou um fantasma na multidão. Atuo com as pessoas que querem me ouvir, sem forçar a barra. Há portas fechadas e abertas, umas se abrem e outras não. Atuar sem querer respostas. Somos infinitamente livres, tanto é que podemos fingir estarmos presos. Moro num paraíso, meu refúgio, daqui vou para as atividades prestadias, e para cá volto, num eterno vai e vem, movido pela liberdade da alma. De repente caio e perco a conexão, e sofro os infernos que estão sempre à espreita para me atormentar. As vezes demora recuperar o fio. Mesmo assim, tudo ainda é a liberdade.

Delicie-se com esta edição que trata sobre este importante tema, cujo dossiê foi coordenado por George Barbosa, da Sociedade Brasileira de Resiliência. Leia também, como complemento a este dossiê, o artigo do amigo Eduardo Carmello publicado em nossa edição 10 com o título “Resiliência Estratégica diante das Mudanças”.

Tenha uma excelente leitura.

Luciano Lannes
Editor

Artigo publicado em 22/09/2017
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