Comunica o violenta algo que faz parte da sua realidade A maioria de n s responderia que sim muitos talvez considerando uma perspectiva externa da co munica o efetuada pelo outro Para uma boa parte das pessoas n o natural identificar sua co munica o como violenta Isto se d porque geralmente associamos viol ncia com agress es patentes sejam f sicas ou verbais Contudo essa zona de conforto onde nos posicionamos n o real todos n s de alguma forma ou em alguma inst ncia somos violentos ao nos comunicarmos E neste ponto vale esclarecer que a viol ncia na comunica o se ca racteriza n o apenas pela agres s o evidente atrav s de ataques verbais ou f sicos a algu m mas tamb m por tudo aquilo que in duz m goa ou dor Foi com base nesta concep o que Marshall B Rosenberg psic lo go americano falecido em iniciou um programa cont nuo de pesquisa de um processo de comu nica o elaborado a partir de qua tro componentes ao qual nomeou Comunica o N o-Violenta ou apenas CNV Comunica o Com passiva ou Comu nica o Em p tica s o outras nomenclaturas correlatas encon tradas para este tema A CNV um processo com con tornos simples que se converte em um novo estilo de linguagem eficaz permeada pelo respeito a aten o e a empatia para consigo e para com o outro Em linhas gerais os quatro com ponentes atrav s dos quais a CNV se desenvolve s o Observa o dos fatos sem a interfer ncia de avalia es Necessidades - dos envolvidos em substitui o ao julgamento das a es Sentimentos - dos envolvidos Pedidos para atender necessidades substituindo exig ncias e amea as Marshall de fato n o apresentou um novo conceito mas organizou estruturas inerentes a qualquer ser humano de uma forma quase intuitiva T cnicas de negocia o e de media o costumam trazer nu ances da CNV A aparente simplicidade da CNV contudo amb gua Namora com o complexo Aplic -la ao cotidiano esbarra na desconstru o de pa dr es de linguagem e comunica o profundamente enraizados nbsp Por outro lado ineg vel sua efi c cia na resolu o de conflitos complexos Certamente este um dos aspec tos que comp em a resposta quest o enunciada no t tulo deste artigo Por que a CNV tem feito su cesso Na sua intrincada simplicidade a CNV encanta quem a conhece Uma conquista quase imposs vel de abdicar por revelar uma sa da para a retomada do contato com a ess ncia do ser humano Talvez a maior beleza que a CNV re flete como o pr prio Marshall ex pressa em seu livro seja fortale cer a capacidade de continuarmos humanos mesmo em condi es adversas Isto abre perspectivas para estabelecer relacionamentos verdadeiros de gente para gente o que parece que tem ficado cada vez mais distante da pr tica coti diana em especial no mundo cor porativo A CNV nos ajuda a res gatar o que est...