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Edição #42 - Novembro 2016

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O conflito positivo gerando novas oportunidades nas Organizações

Inicio este artigo contando a his­tória apresentada pelo media­dor e antropólogo Willian Ury em uma de suas palestras sobre uma experiência com grupos de San Bushmen, na África do Sul, uma comunidade de “caçadores e coletores” que se utilizam de flechas envenenadas, absoluta­mente fatais, para sua caça. Ury tinha curiosidade em saber como eles lidavam com suas diferen­ças, com seus conflitos. Aprendeu que quando os ânimos se exalta­vam nesta comunidade, alguém escondia as flechas envenenadas na mata e todos sentavam em cír­culos e conversavam, conversa­vam e conversavam e não desis­tiam até que encontrassem uma solução, uma reconciliação e, se ainda assim, alguém se manti­vesse exaltado eles o mandavam em alguma viagem, visitar algum parente, por algum tempo até que pudesse se acalmar e retor­nar e aprender. A isto chamamos “Conflitos Positivos”.

Vivemos um tempo de transição que nos tem obrigado a rever nosso modelo de relação com o mundo, com as pessoas e conosco mesmos. Somos provocados dia­riamente a reconsiderar uma certa forma linear de pensamento para uma aborda­gem sistêmica e complexa de lidar com as situações mais rotineiras.

Nas organizações, os tempos parecem ainda mais desafiadores. Um ambiente de incertezas, ambiguidade e complexidade, no qual se tem que lidar com um alto nível de estresse cotidiano, numa busca frené­tica pelo atingimento de mais resultados no menor tempo possível, pode contribuir imensamente para uma incapacidade de relacionamentos conectados e autênticos.

Nesta emergência, na qual parece não ha­ver mais o tempo da Presença, da Refle­xão, do Diálogo ou da Empatia, nos perde­mos em nossos sentimentos, expectativas, julgamentos, necessidades, percepções e ações, de tal forma que, inadvertidamen­te, a melhor escolha parece ser a de negar esta “confusão” criando ainda mais espa­ços de ataque, fuga e paralisação.

Vivemos ainda hipnotizados pela tecno­logia, que nos permite estar em vários lu­gares ao mesmo tempo. Tudo é muito rá­pido. Distanciamento, individualismo, su­perficialidade nas relações, ilusão de que somos separados uns dos outros. Enfim, são muitos os facilitadores de relações conflituosas.

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