Preste atenção neste fenômeno: saímos da era industrial – 1750 – 1989 - e entramos na era do conhecimento – 1990 - e muitas pessoas ainda não se deram conta disso.
Nessa transição muitas coisas mudaram, mas uma, dentre elas, se mostra preponderante. Saímos de um contexto econômico onde a demanda era maior do que a oferta (D>O) e entramos numa era onde a demanda se torna muito menor do que a oferta (D<<<<
Numa visão abrangente, as mudanças básicas são:
- Saímos de uma visão fragmentada e entramos numa era cuja necessidade de ter uma visão sistêmica é preponderante. Ver o todo é a chave para entender o cenário global, embora a ação seja local.
- Pessoas saíram da condição de recursos humanos, onde lhes eram requeridos elementos de força motriz como braços, ossos e músculos e adentram nas organizações sociais como seres humanos, dotados de corações e mentes, além da força motriz necessária para a execução.
- Deixamos o foco na tarefa e esforço para o foco no resultado, dada a transformação radical do cenário no qual estamos inseridos. Há uma oportunidade enorme para que pessoas definam que resultados querem obter em suas vidas.
- Estamos sendo convidados a mudar a pergunta. Se na era industrial a pergunta era como? (como faço essa tarefa? Como saio dessa situação? Como consigo algo?), as perguntas agora são o que? (o que quero como resultado atual?), por que? (por que esse resultado é importante e prioritário pra mim?), como? (como, que estratégias desenharei para chegar lá?).